segunda-feira, 30 de abril de 2012

Muitos cadernos



Já temos as prensas (o pai fez três: uma para cada um dos aspirantes a artista, eu incluída) e pudemos começar a explorar o mundo da encadernação.

O pedido do mais novo era um caderno de bolso azul para escrever as "coisas que se vai lembrando".

Cortámos as folhas, cosemos, colámos e por fim forrámos os cartões - escolhemos um tecido de veludo azul forte.

À medida que íamos avançando no trabalho apercebemo-nos das possibilidades de conjugação de cores e de texturas de papéis e de tecidos.

Ficámos contentes com o resultado final, e queremos mais, pelo que preparámos três cadernos de folhas que ficaram a prensar para as próximas experiências. 

sábado, 28 de abril de 2012

Sol de Primavera



Hoje acordámos no inverno com chuva e tivemos uma tarde primaveril a prometer um domingo de sol.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Hoje comemoro a Liberdade que Abril nos trouxe.



Cresci com os ideais de Abril, este é um dos desenhos que esteve no meu quarto de criança e, hoje, já adulta, acredito e luto pela liberdade que Abril nos trouxe.

domingo, 22 de abril de 2012

Festival de Sopas


Este sábado fomos ao 1º Festival de Sopas de Colares, organizado pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Colares.

Com a entrada era-nos dado uma tigela, uma colher e um pão e podíamos experimentar as 36 sopas que se encontravam em panelas gigantes doadas pelos restaurantes e particulares da região.

Havia as tradicionais sopas de caldo verde, de feijão e da pedra, e, também, reflectindo a proximidade do mar, as sopas do mar e as sopas de peixe.
Foi um principio de noite saboroso, num ambiente descontraído, em que o objectivo era ajudar os bombeiros.
Estão todos de parabéns pela iniciativa!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Ruibarbo



Uma das sobremesas que mais aprecio é tarte crumble de ruibarbo, de preferência com custarda por cima.

O Ruibarbo é uma planta muito comum na Irlanda, mas, por cá, nunca a encontrei à venda. Da planta, apenas os talos são comestíveis. Do que me explicaram, multiplica-se por divisão de raizes, que devem ser plantadas no principio do Outono, no Inverno a planta não tem folhas e estas começam a aparecer na Primavera. De ano para ano a planta fica mais forte.

Assim, o ano passado trouxemos duas raízes de ruibarbo e colocámos num local mais sombrio do jardim (tentámos recriar o tempo algo nublado irlandês).

Esta Primavera tivemos as primeiras folhas, ainda pequenas, mas um sinal que o local não lhe desagradou por completo. Aliás, o que tenho verificado é que é possível ter no nosso jardim plantas que considerava como exóticas e difíceis.

Agora, é esperar que se desenvolva, e talvez ainda este ano possamos trincar a desejada tarte.




quarta-feira, 18 de abril de 2012

O almoço será quiche



Desde que começei a trabalhar demasiado longe para ir almoçar a casa, que transportar comigo pequenos lanches e o almoço é para mim uma prática habitual.

Feito o balanço ao fim de algum tempo, conclui que, ir almoçar fora todos os dias, não só é dispendioso, como é cansativo, repetitivo  e limita-me a liberdade nessa abençoada hora.

É bom comer aquilo que cozinhámos, com os ingredientes que escolhemos, num sítio sem muito barulho e onde não ficamos a cheirar a a comida.

Uma das refeições  que gosto de levar para o almoço são as quiches, que se podem comer em qualquer sítio, a qualquer temperatura, e que satisfazem, sobretudo se acompanhadas de uma bela salada.

A que fiz hoje é de frango com legumes. Costumo fazer a massa, porque gosto da textura mais grossa da farinha integral, mas, pode-se sempre usar a massa quebrada fresca, que fica igualmente boa.

Para a massa as quantidades são: 250g de farinha (1/2 integral + 1/2 branca) + 150g margarina de soja + 1 ovo inteiro. Junta-se tudo, faz-se bola e forra-se uma tarteira, primeiro com o papel vegetal de pasteleiro e depois com a massa.

Para o recheio coloca-se o que se quiser, no meu caso cebola, cenoura, frango e salsa, tudo estufado, e rega-se com o aparelho (4 ovos + 2 dl de natas de soja).

Vai ao forno até a massa ficar dourada e cozida (cerca de 30 minutos a 210ºC).

É fácil, é barato e dá para muitas refeições. Experimentem.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Chihuahua de guarda



O pai encontrou este site com moldes de vários animais em papel, e não faltava lá o famoso chihuahua, com que o mais pequeno tanto sonha.

Assim, e enquanto não me dou por satisfeita nas minhas tentativas de fazer um chihuahua amigurumi, entretivemo-nos a construir um em papel. E lá está ele alerta no móvel ao pé da cama.


sábado, 14 de abril de 2012

Íris


Hoje apareceu uma nova flor no jardim, uma íris.

Não me lembro de a ter semeado e é a primeira vez que aparece. Andei a pesquisar na internet e planta-se por bolbo, o que quer dizer que, ou vinha na terra que pusemos nos canteiros, ou vinha misturada com os bolbos que semeámos no inverno.

É de uma cor violeta intenso, com rasgos de amarelo. É mais um anúncio de primavera.



quarta-feira, 11 de abril de 2012

Alquequenge


Hoje fiz doce de alquequenge com maçã.  

Para  mim o alquequenge, ou Physalis Alkekengi, era uma fruta exótica e inacessível que costumava ver à venda nos supermercados a preços elevados e em quantidades reduzidas, até que me deram uma plantinha para pôr no meu jardim.

O alquequenge cresceu muito facilmente e de um modo algo selvagem, dando frutos logo no primeiro verão. A planta foi colocada sob sol directo.

Se alguém quiser experimentar é só secar um dos frutos e semear em viveiro (ou, na minha versão, dentro de casa no parapeito da cozinha).

O fruto é um pouco ácido, mas os meus filhos gostam de o apanhar e comer directamente.

Dadas as quantidades que os arbustos produzem experimentei fazer doce. Como é um fruto um pouco ácido juntei maçã e resultou num doce muito agradável, com um sabor ligeiramente ácido.

As quantidades que usei foram 0,5 kg de alquequenge, 0,5 kg de maçã e 1 kg de açúcar. Juntei tudo numa caçarola, deixei macerar por 30 minutos e foi ao lume. Devido à presença da pectina da maçã, o doce estava pronto em 30 minutos.

Se é verdade que os olhos também comem, este é definitivamente um doce apelativo, com um bonito tom laranja e sementes translúcidas.


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Reutilizar ganga


As calças de ganga são mesmo uma peça de roupa versátil. Quando ainda servem dão com tudo e, depois de deixarem de servir, o tecido pode ainda ser usado de muitas maneiras.

Das partes de cima das pernas costumo cortar elipses para forrar as calças do mais novo, a zona da cintura é facilmente transformada em sacola e hoje aproveitei a parte de baixo de uma perna para fazer duas pegas.

Duas experiências de pontos de croché deram origem a duas pegas. Forrei os quadrados de croché com restos de ganga e reforcei com um chuleio.



quarta-feira, 4 de abril de 2012

Chuva = Tulipas

Um dos meus rituais de primavera é verificar as flores quando chego ao fim da tarde, gosto de confirmar que a primavera continua a chegar ao meu jardim, mesmo que eu vá trabalhar para Lisboa.

Hoje vi tulipas!

Foi a primeira vez que semeei bolbos de tulipas e não sabia se iriam nascer. Mas, com esta chuva de presente, ei-las que começam a florescer!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Encadernação artesanal

No Sábado fui aprender a encadernar à portuguesa na Oficina do Cego.
Cada um de nós fez um pequeno caderno de bolso: preparámos as folhas, prensámos, cosemos em tear, aparámos  e colocámos a capa, igualmente feita por nós.
Aprendemos os conceitos básicos da encadernação, o porquê de determinados procedimentos, que materiais existem e onde adquiri-los
Foi o suficiente para gostar e querer aprender mais.