quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Jogo das almofadinhas


Quando andava na escola secundária passava os intervalos a jogar ao jogo das almofadinhas. Eu adorava a simplicidade deste jogo e as almofadinhas que a minha mãe me tinha feito.

Como já não me lembrava como se jogava, e para também poder ensinar, andei a pesquisar e encontrei algumas referências a este jogo, como o jogo das almofadinhas ou das pedrinhas.

Resolvi fazer um para oferecer no Natal, a uma menina de 9 anos. Fiz as almofadinhas em tecido e enchi de arroz, em vez da areia que as minhas tinham, e um taleigo para as colocar. A partir da informação que encontrei e das memórias que tinha deste jogo, escrevi ainda as regras do jogo.

Esta prenda constituiu uma oportunidade para relembrar este jogo e  para fazer um taleigo, o que queria experimentar há já algum tempo. A partir deste tutorial, e com algumas adaptações, fiquei com um saco forrado e com bom acabamento e, que por si só, também constitui uma bonita prenda para oferecer.


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Prendas para 4 patas

  
No Natal oferecem-se bolachinhas aos amigos …. de duas e de quatro patas.

Não é que existem livros de receitas de biscoitos para cães? E com muitas e variadas receitas? Encontrámos este livro numa loja de bens em 2ª mão e, este ano, os membros da familia de 4 patas não ficarão de fora e também terão direito às suas bolachinhas de Natal.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Lisboa dos anos 40


No Domingo, fomos ver a exposição “A última fronteira – Lisboa em tempo de guerra” que está no Torreão Poente do Terreiro do Paço. É apresentada como “um convite para uma viagem à Lisboa dos anos 1940, aos seus lugares e acontecimentos, e à História internacional” e é nisso que resulta, e bem.

Uma das minhas motivações para ver a exposição foi a minha filha estar a dar a 2ª guerra mundial. Acredito que a visita a esta exposição, com as suas fotografias, cartazes, mobiliário e os mais diversos objetos de uso quotidiano, a vão ajudar a imaginar o ambiente na Lisboa de 1940, e, assim, a ter mais gosto no que aprende.

Um dos objetos expostos de que mais gostei foi este lindíssimo colete, que se usava em 1940 e que eu também gostaria de usar. 



quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Retalhos


Retalhos. Quem não gosta de retalhos e de imaginar o que foi feito com o que falta do tecido e o que se pode fazer com o que ficou?

Perguntaram-me se queria estes restos de camisas, restos do trabalho de uma costureira. Lógico que disse que sim, não sei ainda o que vou fazer com eles, mas nunca se diz que não a matéria prima para futuros projetos.

É algo que gostaria de saber, o que é feito com os restos dos tecidos, não só os das costureiras, mas os das próprias fábricas de confeção. Custa-me pensar que vão para o lixo quando ainda podiam ser reaproveitados …  (tenho mesmo de pesquisar sobre este assunto).

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Pelo Natal bico de pardal


Continuando nas lides da horta, este ano resolvi experimentar plantar alhos, segundo o que li é uma cultura fácil e pouco exigente em termos de água, nutrientes e atenção.

Estava na dúvida se as cabeças de alho que temos em casa davam para semear, mas, na feira, explicaram-me que desde que sejam nacionais todos os alhos dão para pôr na terra, se forem de fora podem não se adaptar ao clima e não formam cabeça.

Atendendo ao provérbio que diz “pelo Natal bico de pardal”, ou seja, no Natal os alhos já devem de estar germinados e ter o tamanho de um bico de um pardal, passei à prática sem mais investigações e da melhor forma que consegui.

Vamos lá a ver se gostam do sítio e do frio para os conseguirmos ver no Natal e saborear no Verão.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Lembranças de Natal


Foto retirada da Living Places & You

O pensar o Natal é, para mim, o melhor desta época. Gosto dos dias cheios que o antecedem e da procura da prenda que gostaria de oferecer a cada um.

Algumas das prendas que oferecemos são compradas e outras feitas por nós. As caseiras, este ano, e por enquanto, serão biscoitos, compotas,  fruta desidratada, golas de lã e jogos em tecidos … mas ainda falta para o Natal e as prendas podem mudar à medidas que novas ideias vão surgindo.

Para as prendas caseiras, a procura da embalagem adequada é ainda mais importante, e, este ano, os biscoitos serão entregues nestas lindas taças de árvore de natal do Bordalo Pinheiro que encontrei na loja da Ana.

A Living Places & You  é uma loja de produtos portugueses, com muitas e apelativas sugestões e em que os preços são uma surpresa agradável.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Lembrar



Agenda, listas e lembretes, são os meus preciosos ajudantes para sobreviver ao cruzamento de trabalho, família e amigos.


E, quando chega o Natal, com os almoços de colegas e amigos, o montar da árvore, as lembranças para a escola, as prendas para a família e para os amigos e a preparação da ceia, tenho mesmo que anotar todas as ideias que vou tendo e as várias datas que vão surgindo, para poder apreciar o ambiente que se vive.

Agora que o frio já chegou, apetece mais do que nunca pensar no Natal e começar os preparativos. Lá em casa, os “festejos começam oficialmente” este domingo, 1 de Dezembro, com a montagem da árvore.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Doces



Adoro este bolo (pudim?). É fácil de fazer, é lindo de se ver e é raro alguém não gostar.

A receita é 7:7:7, 9:9:9, … consoante o tamanho final pretendido. Ou seja, por exemplo, 7 claras batidas com 7 colheres de açúcar e 7 minutos no forno a 180ºC. A forma é untada com manteiga e após os 7 minutos de forno, desliga-se e só se tira o molotof quando o forno esfriar. Com 4 das gemas que sobram faz-se o doce de ovos para pôr por cima.

O meu molotof fica sempre muito clarinho, se o quiserem mais escuro é questão de misturar umas 4 colheres de caramelo nas claras em castelo.

As gemas que sobram convidam a um arroz doce, que é outra das minhas sobremesas favoritas. O Inverno é mesmo assim, apetece-me doces e sofá.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Da teoria à prática


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Gostei de ler “Uma horta para ser feliz”, para além das informações básicas que procurava sobre o que plantar e quando, encontrei um livro agradável de ler e bem estruturado, que nos fala sobre o prazer de mexer na terra e cultivarmos aquilo de que precisamos.

Alguns dos conceitos já os conhecia, mas a maneira simples como são abordados fizeram com que ficasse com vontade de os experimentar. Gostei da ideia de um barril com um canal de irrigação para plantar os morangueiros e de relembrar o compostor para as ervas e resíduos orgânicos da casa. Adorei o pequeno galinheiro, mas, com pena minha, acho que cães e um jardim pequeno não são compatíveis com galinhas.

Bem, com todas estas ideias tivemos necessidade de alargar o nosso espaço de horta e construímos mais um tabuleiro a partir de paletes. Nele tenciono plantar as hortaliças de inverno e fazer uma segunda plantação de alho francês e ervilhas, lá para Janeiro.



terça-feira, 29 de outubro de 2013

Uma horta para ser feliz


Gosto do cheiro das livrarias, de folhear os livros e de ler pequenas partes para decidir se o livro vai ou não comigo para casa. Mas, também gosto de os encomendar pela internet e esperar que cheguem pelo correio – sempre anunciado pelo ladrar dos cães, que não lhe perdoam a motoreta.

Apesar de ser uma candidata a agricultora com uma mini horta de 4 m2, há já algum tempo que procuro um livro que resuma a informação que vou lendo na net, que esclareça as minhas dúvidas mais básicas, que compreenda o conceito de pequena horta e que seja adaptado ao nosso país. Os livros que encontrei, até agora, são traduzidos do inglês, o que traz a desvantagem de os ciclos das plantas serem diferentes e com recomendações que não se adaptam à nossa realidade.

Assim, decidi encomendar o livro “Uma horta para dias felizes”, que tem tido comentários também felizes. Já chegou, só tive tempo para uma leitura em diagonal e estou desejosa de o aplicar à “minha produção”.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Retrato de família



Estes somos nós … ou como ele nos imaginou.


O que mais gostei foi o ar feliz de toda a família!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Menta e chocolate



Não conhecia esta aromática, a menta-chocolate. Encontrei-a num viveiro e cheira a uma hortelã suave e a chocolate – o que, confesso, apesar do nome, não estava à espera.

Andei a pesquisar, e o cheiro é o da planta, não se trata de uma produção rebuscada em laboratório, é uma “mentha piperita”.

Estava na dúvida se a colocava no jardim ou em casa, mas, dada a capacidade invasora das suas outras primas hortelãs, decidi deixá-la num vaso na cozinha. Com o seu aroma e sabor deve ser boa para aromatizar refrescos e doces frios.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Pairando



Estava a tentar concentrar-se no parecer que tinha de sair, a tentar afastar os ares do fim-de-semana da minha cabeça, a estabelecer uma fronteira, a mentalizar-me: só quando sair posso voltar a pairar por livros, costuras, cozinhas, artigos em 2ª mão, e tantas outras coisas que me deixam inquieta.

Mas, depois, perguntaram-me se já tinha visto esta revista, se queria dar uma olhadela …  e quando a revista é a Marie Claire Idées, uma olhadela não é o suficiente. Assim passei a hora do almoço, naquele mundo tão simples e reconfortante onde os pormenores fazem a diferença, e ainda trouxe “TPC”, dado que esta edição traz um conjunto de endereços de lojas on-line com artigos vintage.


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Um conto

Procurávamos um conto para ela resumir para a aula de português. Dado o seu especial carinho por animais, lembrei-me deste conto da Margarida Fonseca Santos. Quando o li, tocou-me pela maneira simples como aborda os sentimentos de um cão abandonado e o carinho de quem o acolheu.

Ontem estivemos a lê-lo em voz alta e o irmão também gostou, não é um conto escrito para crianças mas é um conto a ler às crianças.

Gosto da escrita da Margarida por ser simples, fluída e comovente. Espero que gostem tanto como eu.



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Um passeio à Irlanda


Nas férias voltámos à Irlanda.
Entre família, amigos e passeios conseguimos descansar e carregar baterias para mais um ano.
A Irlanda continua verde e muito acolhedora, as preocupações estão longe e conseguimos serenamente apreciar cada momento do dia.

Aqui fomos dar um passeio e encontrámos dois vitelos que, com medo de nós (?!) se recusaram a avançar.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Um desenho de época



Para a cortina do quarto, a mais velha fez o desenho, eu cosi as partes em pano e a minha mãe bordou os pormenores, isto já há alguns anos. Com o tempo, o sol comeu o bordado, partindo as linhas e, agora que estou numa de aprender a bordar, dediquei-me a restaurar o desenho. Cosi de novo os tecidos, tirei as linhas comidas pelo sol e bordei os desenhos.
 
Se nos pintores se fala de épocas, talvez algum semelhante se possa aplicar aos desenhos infantis. Aqui a minha filha estava na fase das naves extraterrestres, e o desenho, apesar de algo bucólico, além do catavento e da casota para o cão, tem uma nave a pairar no quintal.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Chalet da Condessa d'Edla

No Verão, quando os dias estão quentes, o melhor mesmo é aproveitar o fresco da Serra de Sintra. Desta vez, fomos passear ao Chalet e ao Jardim da Condessa d’Edla. É um espaço calmo, onde ainda há tempo para pensar.
O Chalet é simples e lembra as casas na floresta dos contos de fada. O exterior emita a madeira e os acabamentos em cortiça dão a ideia que a vegetação envolve o Chalet tornando-o num elemento natural da paisagem.
 A minha divisão favorita é o quarto da Condessa, provavelmente devido à minha adoração pelo azul, e todos os tetos das divisões, trabalhados e pintados com uma multiplicidade de padrões e cores.
Os mais novos descobriram no jardim a coelheira, também ela no mesmo tipo de construção do Chalet, e concluíram que os coelhos eram uns sortudos e que a coelheira daria uma bela casa para brincar.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

A outra fruta vermelha


Na nossa horta de Verão, a estrela deste ano são os tomates de cacho. O tamanho e o sabor doce torna-os o perfeito snack para estes dias quentes.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Ritmo de praia



Estivemos uns dias na praia do Baleal, a "mudar de ares".
 
Nos primeiros dias ainda tenho a tentação de seguir o mail e de ter o telemóvel por perto, depois entro no ritmo: ir à praia, ler, passear, saborear as atividades do dia a dia.... e a minha favorita - dormir a sesta.
 
Carrego as baterias devagar e preparo-me para o novo ano que começa em Setembro.
 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

domingo, 4 de agosto de 2013

Blusa de linho



O resto de linho que usei no bordado veio desta blusa.
 
Como o tecido era muito fino, adaptei um molde da Burda e cortei em duplicado, cortando a parte de dentro um pouco mais comprida que a de fora, depois cosi uma à outra e virei. As bainhas fiz em separado e foram as últimas a coser.
 
Ficou simples e agora gostaria de lhe ter bordado algo. Tenho de procurar riscos simples que goste de ver numa peça de roupa.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O risco do bordado




A pesquisa na net começa sempre devagar, depois vamos descobrindo as palavras chave, e a partir daí o difícil é selecionar o que encontramos e não nos perdermos entre tanta informação.
 
Escrevi "desenhos para bordar", "esquemas para bordar" e por aí adiante, até que descobri que o nome é simplesmente risco. 
 
Escrevendo apenas "risco bordar" num motor de pesquisa aparece-nos uma grande variedade de desenhos, dos tradicionais aos modernos, que devem abranger quase todos os gostos.
 
Escolhi um risco mesmo simples, adaptado ao meu pouco saber, um bocado de linho branco que me sobrou de uma blusa, os livros a explicar como se fazem os pontos e experimentei. Gostei de o fazer e do resultado mas percebi que preciso de um tecido com mais corpo.  

terça-feira, 30 de julho de 2013

Palácio da Pena


Aos domingos, e até às 13h, a entrada é gratuita nos Parques do Monte da Lua para os residentes em Sintra. Este domingo usufruímos desse benefício e fomos revisitar o Palácio da Pena e os seus jardins.
 
O parque do palácio tem a atmosfera muito própria de Sintra, é intemporal e, quando o exploramos, é-nos fácil imaginar outras épocas. A este passeio juntou-se uma visita ao palácio e o poder ver e ler sobre as mobílias e os adereços de outras épocas. Para eles foi uma manhã entre a realidade a ficção.
 
Para próxima visita ficou marcado o Chalet da Condessa d'Edla.


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Nana Company



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                                                                                                                         foto de NanaCompany

Para mim, a hora do almoço é a hora de visita aos blogs que mais gosto. Enquanto como o almoço, vou acompanhando aqueles com quem partilho alguns interesses, e são muitos.
O bordar é um dos mais recentes. Já li os livros, já experimentei num pano cru alguns pontos e agora procuro um primeiro projeto.
Enquanto navegava por entre os endereços que mais gosto de visitar, encontrei o Nana Company. Não é especialmente sobre bordados, mas gostei de como está escrito, dos pequenos projetos e, sobretudo, da calma e da partilha que espelha nos textos e nos trabalhos.

sábado, 6 de julho de 2013

Bordar




Está demasiado calor para malha, crochet, máquinas de costura e até para computadores.
Quando chego a casa, o fresco do jardim convida a sentar lá fora e, aquilo que aqui queria contar, é adiado mais um dia, de dia para dia.
 
Este blog entrou mesmo em ritmo de verão.

 Apetecem-me projetos pequenos e transportáveis, em que possa estar calmamente no exterior.
 
Daí, andarem a tentar-me os bordados. De bordar percebo pouco, pelo que preciso de ler sobre o assunto. Encontrei umas fotocópias (já não me lembro onde as arranjei), a versátil “A enciclopédia da agulha” e o “250 points de broderie”, com  bons esquemas. Vou juntar o antigo com o novo e tentar compreender um pouco melhor esta arte.

domingo, 23 de junho de 2013

As nossas feiras




Ao fim de semana é para mim um ritual ir ao mercado ou à feira comprar as frutas e os legumes para a semana. Gosto do ambiente das feiras e de poder escolher o que compro, na quantidade que quero e sem estar tudo já embalado e higienizado.
Mas também os tecidos, as linhas e uma grande variedade de produtos se podem encontrar nas feiras. Este sábado encontrei rendas, e só a embalagem já me deu vontade de comprar. Um euro por 10m pareceu-me um bom investimento.
Não sei ainda qual o uso que lhes vou dar, mas não resisti a comprar uma em rosa e outra em azul bébé.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Viver no Campo




Na Escola de Equitação nasceram 3 potros e, lá estavam eles, serenamente, a desfrutar uma tarde tranquila no campo.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Salada sem fruta


A nossa horta/jardim já nos dá alfaces e rúcula, pelo que, estamos independentes em verdes de salada. Juntando umas sementes de girassol, umas avelãs e umas bagas de goji,  tenho almoço para o trabalho.
As outras plantas crescem a um ritmo lento. Acho que, tal como nós, ainda não têm a certeza se estamos na primavera e a caminhar para o verão, ou já no outono. As previsões de chuva para este fim-de-semana não ajudam ao cenário.
A horta precisa de sol para crescer, a fruta precisar de sol para adocicar e as crianças (quase de férias e cheias de energia) precisam do sol para andar na rua e ir à praia. Por isso, querido astro, vamos lá a esquecer este clima de austeridade nos raios solares e entrar no verão em pleno.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O Cegonho




Ficar em casa dos avós, significa, para ele, passar o dia no jardim a brincar com o avô. Partem pinhões, constroem carros, espadas e arcos. Desta vez, ele e o avô construíram um dos seus mais queridos projeto sonho: uma casa na árvore.
Quando o fui buscar estava radiante!!!
Eu cresci com os livros da Enid Blyton, Os Cinco, Os Sete e o Mistério, e, assim, partilho o seu sonho, uma casa na árvore é o esconderijo ideal e o potencial local de reunião para um clube secreto.
Fez questão que lhe tirasse várias fotografias para mostrar à irmã. E a mim esta casa faz-me também lembrar um ninho de cegonha. Um local onde nos sentimos bem.
É quando está assim, solto, a inventar e a brincar na rua que o sinto mais feliz.


quarta-feira, 8 de maio de 2013

Uma blusa para estrear



 Aventurei-me numa blusa, seguindo os moldes da Burda e as técnicas do “Grande Livro da Costura”.

Antes li sobre corte de moldes, golas e coser. Esta é uma das partes de que mais gosto em quase todos os projetos, a pesquisa e o começar perceber, ainda em teoria, os passos necessários para se obter uma peça.

Escolhi um tecido leve de algodão e comecei. Cortei, alinhavei e cosi, utilizando na prática o que li e apercebendo-me de pormenores que só com o tecido para trabalhar fazem sentido.
Depois de coser, virar e revirar, no fim tinha uma blusa.

Gostei do resultado, mas ainda muito mais de a fazer.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

A nossa produção



Ontem apanhámos as laranjas (duas já são plural) e foi a nossa sobremesa. Com cerimónia dividimos as laranjas pelos quatro e provámos: doces e sumarentas, uma delicia.

Se tivesse mais espaço plantava outras árvores de fruto, é muito gratificante e enriquecedor acompanhar o seu ciclo e no fim sermos presenteados com a fruta.

No jardim temos ainda um diospireiro, até agora só vimos umas tímidas folhas, e uma cerejeira. A cerejeira nunca deu cerejas, mas todos os anos, por esta altura, dá cor e luz ao jardim com as suas flores cor-de-rosa.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Embrulhar e virar




O padrão deste xaile é uma pequena obra por si só. Já cheguei à parte em que começamos a tricotar num sentido diferente, tudo graças a uma pequena volta (wrap and turn - embrulhar e virar?) fácil de executar.

O que mais gosto na execução deste xaile é o estar sempre presente o processo criativo de quem o imaginou. Com alguns pequenos truques e recorrendo a técnicas acessíveis o xaile cresce de um modo fluido e obtém-se um efeito diferente do que, pelo menos eu, estou habituada a tricotar.

Neste novo "sentido" do xaile adicionei à lã de base uma lã em azul petróleo também da malabrigo.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Horta procura sol



Fim-de-semana de sol, rua e mãos na terra. Preparámos a horta para os dias de sol que (espero) estão a chegar.
Plantámos tomateiros e alfaces numa pequena horta e pimentos, beringelas e curgetes no meio do jardim. Entre as plantas semeei cravos turcos para afastar as pragas.
Agora é preciso sol, um pouco mais do que hoje, e sem neblina , por favor.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Renascer




Chegou a primavera e, ainda que seja uma primavera escura e tímida, o jardim começa a  acordar e a crescer. Na natureza é hora de renascer.

Um dos meus cactos favoritos não aguentou o inverno chuvoso e ventoso e partiu-se, mas nos troncos que caíram no chão estão a crescer novos cactos.
As sementes das chagas, com o vento que soprou, espalharam-se por todo o lado, e todos os dias descobrimos novos pontos de cor no jardim.
Esta capacidade da natureza de renascer, de se reinventar, é digna de respeito e não me canso de admirar os pequenos pormenores que a assinalam.