Eu e os miúdos não podemos
consumir alimentos com lactose, o que limita muito a nossa alimentação. Hoje em
dia quase todos os alimentos têm lactose, o leite e soro de leite aparecem na
composição de alimentos onde já eram previsíveis, como nas bolachas e nos
molhos, mas também onde não eram esperados, como no pão, na maizena e mesmo no pão
ralado.
Dado o preço elevado dos
alimentos sem lactose e alguma dificuldade em os encontrar, acabo por cozinhar todas as refeições a partir dos alimentos base, como a farinha, o leite sem lactose, a soja
e o azeite, como garantia de que não haverá lactose nas refeições, o que me
leva um tempo considerável e requer alguma pesquisa e imaginação.
Assim, e depois de ouvirmos gabar
as potencialidades dos robots de cozinha na confeção de molho béchamel, massas
e pão, convidámos uma Bimby a morar connosco.
Ainda estamos em fase de
experiências, mas já lhe reconhecemos o mérito no migar, amassar e cozinhar de
molhos, massas e purés. Também nos agrada o podermos cozinhar alguns pratos ao
mesmo tempo, em camadas, e ainda o aproveitar do recipiente de uns para os outros sem necessidade de o lavar.
Não acho que seja mais rápido,
mas sim que ficamos com algum tempo intermédio, enquanto a Bimby cozinha, para
outras pequenas tarefas. Contudo, se quisermos mesmo aproveitar as suas
potencialidades, precisamos de dedicar mais tempo ao planeamento e preparação
das refeições.
Não há dúvida que é uma boa ajuda
para quem tem restrições alimentares, tem de cozinhar refeições regularmente e
não tem todo o tempo do mundo.